O meio ambiente foi um assunto de destaque em 2007. Organismos internacionais e celebridades mostraram os possíveis impactos das mudanças climáticas no planeta, e países buscaram ações para tentar reduzir danos. É muita reunião para pouca ação. Isso cria um clima de insatisfação e descrença na população. Sem rapidez em tornar as decisões em ações , só nos faz acreditar que interesses econômicos e políticos são mais importantes que a sobrevivência do planeta.

Em 2008, já neste mês de janeiro, no Havaí, líderes mundiais devem novamente discutir mudanças climáticas, em uma reunião convocada pelos Estados Unidos, que, depois de pressionados por países desenvolvidos e em desenvolvimento – aceitaram o consenso para elaboração do documento que guiará as negociações internacionais sobre mudanças climáticas até 2009 e que deverá resultar no substituto do Protocolo de Quioto.

O governo brasileiro defende o princípio das responsabilidades comuns, porém diferenciadas. O posicionamento foi lembrado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta semana, em seu programa de rádio, Café com o Presidente: “Os países ricos, que são os que mais poluem o planeta, precisam assumir a responsabilidade de pagar pela preservação que os países mais pobres estão fazendo”.

Não se pode negar que as negociações são necessárias, mas já está mais do que na hora de medidas saírem do papel e serem colocadas em prática. No Brasil, por exemplo, as queimadas e desmatamento fazem de nosso país o quarto maior emissor de poluentes no mundo. A agricultura já sente reflexos do aquecimento global. Este ano precisa ser de mais ação e menos conversação. Menos blá-blá-blá e mais compromisso. Cada um fazendo a sua parte. É o que o mundo espera dos líderes mundiais.

fonte e imagem: Agência Brasil